quinta-feira, 24 de março de 2011

Meu próximo amor



A lembrança que ele deixou foi tão boa, que mesmo em sua ausência posso sorrir :)
Permita Senhor, que meu próximo amor, me faça feliz assim.





Imagem liiinda que eu amo. Do filme "Querido John"

domingo, 20 de março de 2011

Quem um dia irá dizer...

O amor é urgência! O amor é mandamento divino!

sábado, 19 de março de 2011

Meu namorado imaginário... (vai se tornar real)



Meu namorado imaginário tem mais ou menos a mesma idade que eu, não é "da balada", gosta de ler, gosta do direito (pode não entender nada, mas tem que achar lindo!), não tem história mal-resolvida com ninguém, gosta de cinema, ficar em casa, correr na praia, e é absolutamente encantado pela beleza das coisas pequenas.... um cheiro, um beijo, um carinho, um jasmim. Sem motivos. A gente tem um cachorro fofo (que pode ser grande, se morar na casa dele), planos compartilhados, plantar flores num jardim e passar férias longas em um país estrangeiro. Desses bem frios. A gente se entende pelo olho, pele, saliva, coração. Nosso amor é de alma. Meu namorado imaginário tem o sorriso mais bonito do planeta Terra! E quando sorri de cantinho (disfarçando pra eu não ver que ele não gostou do meu sapato cor de melancia), eu finjo que fico brava mas na verdade eu acho lindo. E ele me abraça de um jeito que me faz sentir mais perto de Deus. Ele me pega no colo! E a gente se encontra naquele intervalo entre as coisas que são ditas e as coisas que as palavras não alcançam... e se transubstancia... em galáxias, cores, cometas, estrelas, incandescências... tudo ao mesmo tempo (imanências).
Meu namorado imaginário, às vezes vai comprar pão de queijo na padaria a tardezinha, mas às vezes não tira a cabeça do meu colo e fica ronronando feito um gatinho, cheio de manha, até tarde, enquanto pede mais um dengo emburrado. E a gente se embola num aconchego gostoso de quem esqueceu que segunda é dia de trabalho... e as histórias de domingo estampam sorrisos mudos que nos escorrem pelos olhos. E a gente chora sem lágrimas. E se sente meio como numa história de cinema. Francês.
Meu namorado imaginário apóia meus sonhos, mesmo que não concorde com eles. É um homem que admiro muito mais do que consigo expressar com palavras. Tem manias tão irritantes quanto lindas que nos rendem as mais inusitadas histórias. Como ter medo de barata ou não lavar a camisa em dia de jogo contra o Palmeiras. Tudo bem, ele entende meu medo de escuro... Ele me ensina a ser uma pessoa melhor. E me entende quando eu não consigo. Porque ninguém consegue às vezes. Nem ele.
Com meu namorado imaginário cada dia é um mergulho. E eu não preciso ter medo, porque nosso desejo é enternecer nosso universo. De um jeito que a gente não entende, mas que vibra, e de repente faz tudo parecer que tem sentido. E a gente entende, como naquele texto da Marla, que encontramos leveza nas emoções que nos transbordaram porque estávamos prontos.... e escrevemos um dicionário de palavras distraídas. Adentramos no corpo de um poema recente, ainda disforme, e falamos de amor usando a metáfora mais inocente... E então agradecemos profundamente por esta outra pessoa inteira, que jamais será uma metade e que, para a soma, com todas as alternativas que teve, preferiu seguir comigo. Talvez como numa metáfora de cinema, o mais importante seja mesmo a jornada e não a meta.... Um dia a gente se encontrou e ele me reconheceu. Coisa linda de Deus!

Do livro "O homem ideal e outras conversas", adptado.

Eu sou meio assim ... tão assim





Eu sou tão estranha... Às vezes eu gosto de ficar sozinha, de não falar com ninguém. Às vezes converso horas, com qualquer um. Às vezes eu fico exageradamente triste, feliz, ou com raiva, do nada. Às vezes, eu escuto uma música milhares de vezes sem cansar dela: "isso me acalma, me acolhe a alma, isso me ajuda a viver"... É que as músicas que eu gosto parecem ser um pedaço da minha vida. Guardo lições nelas. Às vezes eu falo coisas que não deviam ser ditas e deixo de falar as coisas que realmente importavam. E às vezes eu machuco as pessoas, às vezes elas é que me deixam em pedaços, mas não me perco. Junto, colo, guardo os pedacinhos. E sim, há vezes em que eu não peço desculpa. Algumas vezes me arrependo do que faço, do que digo, do que escolho. E quero voltar atrás. E na maioria das vezes, eu esqueço do quanto aprendi com meus erros e do quanto eles foram necessários também, do quanto eu cresci e do quanto eu me sinto bem agora, mesmo eu sendo assim, talvez tão estranha. Às vezes, esqueço de mim. Mas hoje, marquei um encontro comigo. Fazia tempo que não me olhava de frente, de perto. Não posso me atrasar... Estou ansiosa pelo encontro! É que de repente bateu uma saudade louca de tudo, dos amigos antigos, das pessoas que passaram pela minha vida, até dos amores que não deram certo, da infância, do tempo que que eu deitava a cabeça no travesseiro e só tinha coisas boas pra pensar, nada de preocupações, decepções... E ali eu tinha certeza de ser feliz! Ali eu aprendi a ser feliz, e segui praticando a lição, a duras penas. Só de pirraça, só por teimosia, decidi ser feliz pra sempre. E tenho sido, mesmo quando não sei perceber. Não tenho saudade de ser feliz, tenho saudade de quem eu sou quando reconheço isso.