domingo, 30 de maio de 2010

Deus me criou para voar!



É impressionante, como em cada coisa, cada mínima coisa, o Senhor e seu amor se fazem presente. Hoje, após o termino das aulas, as crianças correram até mim e me mostraram uma linda borboleta, eu que sempre tive nojo e até um certo 'medinho' dessas encatadoras criaturas, fui até lá. As crianças estavam atônitas, faziam uma roda em volta dela e cada um atribuia ao inseto um adjetivo diferente e com um exacerbado tom de admiração. Os pequenos estavam, além de encantados, afoitos com aparição daquele doce bichinho. Como já era fim de horário, as crianças foram embora de um por um, e eu fiquei lá, pensando em ir mais uma vez olhar a criatura que tanto encantou aquelas crinanças. Não me contive e voltei onde a borboleta estava e começei a observar como ela era realmente linda, em todos os detalhes, cada cor compunha um mosaico que formavam um fabuloso desenho circular. Olhei, olhei, olhei e pude ver ali então o cuidado e a perfeição do Senhor. Era tudo tão lindo que esqueci do nojo e do tal 'medinho' e peguei a borboleta pelas asas. Ela começou a bater as patinhas, mas logo se aquietou, quando assim aconteceu, botei-a na minha destra e comecei a observa-la de perto. Mas ai, ela mexeu as patinhas, abriu as asinhas e pegou vôo como se dissese:"Deus me criou para voar"!
A borboleta já não estava no mesmo ambiente que eu, mas o meu pensamento ainda estava nela e nas perfeições do Senhor.
É fascinante ver como em tudo Deus está presente, em um simples soprar de ventos até em um forte quebrar de ondas.
Percebo, a cada dia, como Deus cuida de nós, como nós ama e se importa conosco em tudo, até naquilo que achamos que não tem importância. Por pensar nisso, um versículo, em especial, esteve na mnha mente durante todo o dia.
Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus" (romanos 8 :28)
Te amo Senhor!

Escutei essa música do PG agora pouco, achei linda e resolvei compartilhar com vocês. SEJAMOS EDIFICADOS!

"Te vejo nos momentos de dor
Te vejo na noite
Quando na vida o sol se põe
Tu és a luz
Te vejo num sorriso e no amor
Te vejo em meus planos
Vejo tuas mãos guiando-me
Sempre és fiel!
Sinto teu abraço e teu carinho
Tu és fiel e não há razão
Pra duvidar do teu coração
Sinto tuas mãos sobre mim
Sinto o amor e posso ouvir
Tuas palavras e tua voz
Tu és fiel
Te vejo no deserto
E na aflição
Te vejo no vale
Vejo tuas mãos cobrindo o sol
Guardando-me
Te vejo em cada passo que dou
Te vejo em meus planos
Vejo tuas mãos guiando-me
Sempre és fiel"

Já foi, ela passou.

Nesse calor quase senegalesco que hoje nos encontramos, sentei no terraço de casa para ler mais um dos clássicos da literatura. Sentada e concentrada na leitura, que apesar de prolixa, é interessante, me assustei ao ouvir gritos e sorrisos que vinham da rua. Logo percebi que eram alguns pivetes que não tinha outra coisas melhor para fazer do que correr na rua sob um sol de quase 40 graus. Eles me tiraram toda concentração, então resolvi parar e escuta-los. No instante em que parei, percebi que não tinha uma motivo específico para aqueles sorrisos de forma tão efusiva. Eles riam apenas porque corriam juntos, se sentiam livres e não tinha niguem para gritar "Não faça isso". Derrepente soprou um vento quente e junto com ele me vieram as lembranças de um tempo em que eu era a protagonista da história, em que eu atormentava o juízo da minha mãe, por pura inocência. Lembrei do tempo em que toda manhã tinha uma lancheira pronta e dentro dela tinha um suco gelado, uma toalinha, um pacotinho de biscoito recheado ou então, ao invés do suco, tinha um "chubby cola" e mais 0,50 centavos para comprar uma ficha e comer um cheetos de queijo. (acreditem, na época o cheetos era 0,50.) Lembrei também do tempo em que o "cantinho da reflexão" na minha escola, não me faziam parar de beliscar quem eu não gostava e nem de pedir desculpa depois disso. rs. Foram lembraças tão fortes que pareciam ter acontecido ano passado ou no máximo retrasado. Mas ai, meus doces devaneios foram interrompidos subitamente pelo toque estridente do celular, era o namorado.
Ao desligar ouvir o grito do pai de umas das crianças, pelo visto tinham saido escondidas, sem permissão, então elas voltaram pra casa e a rua rua ficou calma e pacata mais uma vez. Foi ai que parei, pensei e percebi que a vida passa, que cada fase dela é única, de extrema importância e cada uma dessas fases deixam marcas que um dia todos nós teremos saudades e ,as vezes até vontade de vive-las de novo. Mas ai ja foi, ela passou.